Pular para o conteúdo principal

Sobre Pasadena - Desfazendo mais uma mentira da direita e da mídia golpista

Gabrielli demonstra o passo a passo da venda de Pasadena e desconstrói “mentiras” da oposição.

Ex-presidente da Petrobras detalhou todas as razões que, baseadas na configuração à época, indicavam o negócio como rentável para a estatal.

A compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras não foi um negócio equivocado; ela custou, ao todo, US$ 486 milhões e não US$ 1,18 bilhão; seu valor de aquisição, para a época foi abaixo da média de uma refinaria nos mesmos padrões; o negócio atendia ao planejamento estratégico da companhia, definido ainda no governo Fernando Henrique Cardoso; e sua compra foi aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras, que entre seus membros contava com a participação de Fábio Barbosa, presidente da Abril e ex-presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), de Jorge Gerdau, presidente do Grupo Gerdau, e de Cláudio Haddad, presidente-acionista da Ambev. Essas foram algumas das informações repassadas hoje pelo ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli à Bancada do PT na Câmara. A reunião serviu para desfazer o que Gabrielli chamou de “mentiras” criadas e contadas de forma sistemática pela imprensa e pela oposição, com o objetivo de atingir a opinião pública sob o disfarce de fatos verídicos. O ex-presidente reforçou que o negócio fez parte das estratégias definidas pela empresa ainda em 1999, no governo FHC, e perduraram até 2005/2006, quando foram traçadas novas metas a partir do Plano Estratégico de 2007/2010, com a proposta de construção de quatro refinarias aqui mesmo no Brasil. Ele detalhou ainda todas as razões que, baseadas na configuração à época, indicavam o negócio como rentável para a Petrobras. Entre outros pontos, o mercado brasileiro de gasolina e diesel vinha estagnado desde 1996, permanecendo assim até 2007, frente a um potencial de crescimento da produção de petróleo nacional. Nesse contexto, seria preciso construir capacidade de refino no exterior, exportando o petróleo do Brasil para uma refinaria da Petrobras fora do País. Essa refinaria transformaria o petróleo em diesel, gasolina e derivados e ganharia a margem lá do exterior, mais especificamente dos Estados Unidos. “O mercado americano é o maior do mundo para derivados e consome mais ou menos de oito a nove milhões de barris de petróleo por dia, portanto, quatro vezes a produção brasileira”, argumentou. Gabrielli também especificou, passo-a-passo, o cálculo que desmente que a Astra tenha comprado a refinaria por US$ 42,5 milhões e tenha vendido para a Petrobras por US$ 1,18 bilhão. Na verdade, a Astra, quando comprou, pagou US$ 326,5 milhões, e a companhia brasileira, quando adquiriu a refinaria, pagou US$ 486 milhões (190 milhões na primeira parcela e 296 milhões na segunda, sendo essa última parcela arbitrada pela justiça americana quando houve a separação da sociedade com a empresa Astra Oil). O preço real do negócio foi 40% do valor de US$ 1,18 bilhão alegado pela oposição e pela mídia. O preço pago revela um índice de custo da refinaria de 4.860 dólares por barril de capacidade de processamento/dia, quando a média, à época, era bem acima: de 9.734 dólares por barril, o que comprova que ela foi comprada abaixo do valor de mercado. - See more at: http://www.pt.org.br/noticias/view/gabrielli_demonstra_o_passo_a_passo_da_venda_de_pasadena_e_desconstroi_ment#sthash.FD6cC6vR.dpuf


O ex-presidente da companhia mostrou que os outros valores que somados aos US$ 486 milhões atingem US$ 1,18 bilhão não fazem parte do preço da refinaria. A Petrobras também pagou US$ 340 milhões (sendo metade na primeira parcela e a outra metade na segunda) referentes ao estoque de petróleo que a refinaria possuía. Ou seja, matéria-prima, que foi processada e vendida como derivado, gerando receita e lucro para a companhia. “A Petrobras comprou a refinaria com estoque, depois processou e vendeu. Esse estoque não ficou como ativo, é capital de giro”, afirmou. Além desse montante, depois da decisão judicial a favor da compra dos 50% da Astra pela Petrobras, a empresa brasileira pagou US$ 156 milhões em garantias bancárias ao banco francês BNP Paribas, o que não se refere à compra da refinaria, mas a um recurso necessário para sua atividade operacional regular. Gabrielli explicou que arcar com garantias bancárias faz parte da operação de qualquer refinaria, não é custo para compra nem investimento, não faz parte do preço. A Petrobras pagou ainda US$ 5 milhões em honorários de advogados e US$ 150 milhões em juros por conta do litígio com a Astra. O ex-presidente esclareceu que essa disputa judicial nasceu por uma divergência operacional. A companhia brasileira queria o aumento da capacidade de processamento da empresa, mas a Astra se negou a fazer o investimento inicialmente previsto no contrato. O litígio, que foi iniciado pela Petrobras na Corte Arbitral do Estados Unidos, ocorreu para que a Petrobras pudesse investir nessa ampliação e ser a única dona da refinaria, pagando o preço justo e não o valor pedido pela Astra. Ao falar à imprensa sobre os dados repassados, o líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), disse que Gabrielli, que estava à frente da empresa à época da compra de Pasadena, é um profissional qualificado para esclarecer qualquer dúvida sobre o negócio. “Espero que, a partir de agora, a mídia desminta tudo o que foi dito sobre o caso Pasadena até agora”, afirmou Vicentinho. (Tarciano Ricarto - PT na Câmara)

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=KYd-d9ZKnxc

www.pt.org.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Lei aprovada no Senado deverá destinar recursos para a Cultura em Igaci - Veja o valor.

A Lei Aldir Blanc que deverá destinar recursos para socorrer os trabalhadores e trabalhadoras da Cultura nos municípios foi aprovada este mês pelo Senado Federal e agora depende da sanção do presidente da República para que os recursos sejam destinados. De acordo com o texto aprovado pelos senadores/as, o município de Igaci deverá receber o valor de R$ 210.337,20. Para receber os recursos o município terá que cumprir com alguns critérios exigidos por lei, entre eles, ter inscrição no SNC; criar CNPJ e conta do fundo municipal de Cultura; ter secretaria de Cultura e conselho municipal de política cultural (fonte: Instagram: Cosme Rogério). Cabe aos órgãos competentes do município a organização adequada para receber os valores e destiná-los de forma correta para socorrer os trabalhadores/as da Cultura do nosso município. Fonte: Confederação Nacional dos Municípios Propaganda: Jangada Produtos Artesanais

Reconhecimento da Comunidade Tradicional de Igaci

Foi protocolado na Câmara Municipal de Igaci um requerimento que pede a constituição do feriado municipal do Dia da Consciência Negra.  Durante atividade Cultural no Quilombo Serra Verde, Paulo Batista entregou uma cópia do requerimento a Vitória Paixão, que é liderança jovem da Comunidade. Os moradores da Serra Verde, juntamente com a Sra. Maria Paixão - líder comunitária - vem desenvolvendo atividades que visam manter as tradições culturais quilombolas e também com o intuito de incentivar os jovens a preservar o patrimônio histórico local. Segue a cópia do requerimento: Apresentação da peça teatral Janeiros Mais Alegres, com jovens da Comunidade:

Os súditos abandonaram o rei

Os reis são figuras emblemáticas. Sempre seguidos por muitas pessoas que o admiram ou bajulam. Suas comitivas fazem festas regadas a muitas bebidas e comidas, sempre com o intuito de chamar atenção por onde passam. Mas, os súditos o abandonaram... que foi visto pela cidade tentando se aproximar do povo. Sem sucesso! Nem no carnaval o rei (que não era Momo) conseguiu atrair pessoas e muito menos seus súditos mais fiéis. Um fracasso! O que será que tem levado o rei a tão elevada impopularidade? Talvez seja a situação econômica do país? Ou será o resultado se suas ações ou inércia? A reposta das perguntas fica a critério do leitor e leitora. Para contribuir... Ele se aliou a figuras nefastas da política e, talvez seja esse o motivo de ter caído do cavalo. Ou do trono! E pode até se levantar... mas vai cair novamente, porque o povo não é bobo da corte!