Igaci, a exemplo de todos os municípios brasileiros, não está imune a crise mundial que, se tornou, acima de tudo, uma crise política em nosso país e se agravou a partir da vitória de Dilma Rousseff em 2014 - fato que provocou insatisfação nos setores mais conservadores da elite nacional.
Mas, voltando para a nossa realidade, o que será do nosso 2017?
Esse ano foi reeleito o Prefeito Oliveiro Torres - PMDB, para continuar a frente da política local nos próximos quatro anos.
Enfrentamos a maior seca da nossa história, que já vem se prolongando desde 2011. Nesse caso, o principal desafio para os nossos políticos é evitar o êxodo rural, dando condições para que os trabalhadores e trabalhadoras se mantenham no campo e também a geração de emprego e renda para os moradores e moradoras da cidade. Algo que contempla os dois setores citados é a indústria de beneficiamento de frutas que até então encontra-se no plano imaginário (pois a obra ainda não foi concluída). Como ter frutas se a seca afeta diretamente a agricultura? Para além disso, muito mais precisa ser feito para que os nossos jovens não precisem se aventurar em outros municípios a procura de emprego.
No plano político, a Câmara Municipal de Vereadores não apresenta (ou ao menos é o que aparenta) nenhuma novidade para a próxima legislatura, uma vez que são sempre os mesmos nomes e as mesmas famílias que se revezam nos mandatos. Vale lembrar que na atual legislatura nenhum vereador aprovou projeto relevante para a nossa Olhos D'agua do Aciolli. O que aparenta, ou ao menos é o que deixam aparentar os nossos vereadores e vereadoras é que os projetos seguem o caminho inverso. Isso mesmo, "de cima para baixo", ou seja, as propostas mais relevantes são sempre apresentadas pelo executivo, cabendo ao legislativo apenas "o sim". Nos falta legisladores de pulso, com coragem e que enfrentem o sistema político local e coloque em pauta uma agenda que seja de fato popular e progressista.
E os movimentos populares e partido de esquerda (partido, no singular, pois existe por aqui apenas o PT enquanto partido e que reivindica o Socialismo como bandeira de luta) que temos, qual será a atuação deles no próximo ano?
O que sabemos é que não podem continuar como estão. Apesar de toda a luta que esses movimentos vêm travando ao logo do tempo, precisam dar um passo adiante e impor aos nossos políticos a agenda que de fato represente a nossa gente tão sofrida e discriminada. Vamos aguardar o desenrolar da luta no decorrer do próximo ano. A disposição precisa ser multiplicada, pois o futuro que nos aguarda não nos parece favorável e, enquanto município pobre e do interior de Alagoas, não estamos imunes as crises.
FELIZ 2017!
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